quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O prazer de falar mal

Todo mundo faz. Pouco, muito, com ódio, com humor, disfarçadamente, indiretamente. As formas variam, mas todo mundo fala mal dos outros, por que?

Usando minha lógica e meu tempo livre (já que a minha mente não para) eu cheguei a umas conclusões. Vocês podem concordar ou sair falando mal de mim.

A meu ver existem 5 motivos para se falar mal de alguém :

1 - Alerta

De vez em quando você precisa alertar alguém de uma possível incompetência, burrice, canalhisse ou qualquer outra característica negativa de uma pessoa para outra. Esse é um caso justificável, quem avisa amigo é. Ex: Você avisando sua amiga que aquele cara que chamou ela pra sair pelo twitter é um canalha.

2 - Quando é engraçado

Esse motivo é auto explicativo, não precisa nem de exemplo né.

3 - Crítica construitiva

Falar mal de alguém pra ver se acontece alguma evolução é algo complicado e muito delicado de se fazer, requer moderação e experiência, e nem sempe dá certo (na verdade quase nunca).

4 - Descarregar raiva

Sim, às vezes é bom. Existem muitas pessoas más e pessoas burras no mundo, e elas fazem coisas... erm... malignas e estúpidas (respectivamente). Quando elas fazem isso com você, se expresse! Ex: Seu amigo idiota está te dando trabalho porque fez algo... idiota, só não vai xingar muito no twitter, não vai pegar bem. Sério.

5 - Fazer do seu mundo um lugar melhor

Parece algo maligno e egoísta não? Não é isso.
Todo mundo erra, fato. Todo ser humano é falho (assim como o windows) e passível de fazer coisas erradas. E todo mundo tem defeitos, alguns conscientes e alguns não (infelizmente muita gente não é consciente da maioria de seus defeitos). Onde eu quero chegar é: todo mundo tem problemas, e se sente mal por seus defeitos ou erros. E o melhor jeito de esquecer um defeito ou erro é destacar os erros e defeitos dos outros! Uma pessoa que não é popular esteticamente (vulgo feia) se sente melhor em um mar de gente que também é dotada de estética desfavorecida do que em um São Paulo Fashion Week. É tudo questão de referência, você viver num mundo onde todo mundo erra muito te dá uma desculpa pra errar. Então falando mal de todo mundo você se torna uma pessoa melhor (pra você pelo menos). É uma questão de referência, falando mal de todo mundo você abaixa a referência, e se bota acima dela, é uma fuga também. Ex: Pare e observe, tenho certeza que vai achar muitos exemplos.

É isso pessoal, hora de repensar nossos conceitos. Love, peace and cookies! x^^
Qualquier pergunta pode ser direcionada para meu formspring

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Tipo aqueles né..."

Existe um costume que me incomoda. Algumas (muitas) pessoas tem o costume de falar "tipo aqueles né..." logo depois (ou antes) de uma frase que supostamente é algo que eles não diriam, quando na verdade é exatamente o que eles queriam falar, mas sem ter que enfrentar as consequências, fingindo ser engraçado. Confuso? Vou dar alguns exemplos:


O senhor Matsubara Huchako é um cara sem noção, gosta de brincar de bater mas seus amigos não gostam de brincar de apanhar, quando aparece aquela piadinha sem graça ele apela com umas porradinhas no braço, e assim que percebe que não elas não foram bem recebidas (a piada e as porradinhas) ele solta "tipo aqueles né".

Senhorita Maria Dolores é uma garota que pensa maldades, mas pra não falar realmente tudo que ela pensa e parecer uma má pessoa para as amigas, ela fala de um modo como se ela estivesse imitando uma pessoa má. Quando começa o assunto sobre uma outra garota que ela acha uma vadia, ela já prepara o comentário "Tipo aquelas né, eu acho ela uma vadia" e ri para completar a "piada".


Essa frase na verdade seria uma versão cortada de frases como "tipo, aqueles caras sem noção né" ou "tipo, aquelas minas insuportáveis né", o que na verdade quer dizer "tipo, estou falando com se eu fosse um cara sem noção, mas eu não sou". Admito que sim, às vezes essa citação tem uma função puramente cômica, mas infelizmente são poucas. Encare, se você fala isso, provavelmente você é sim um cara sem noção.

Um modo de usar ela de um jeito realmente cômico seria criar mesmo uma história, exemplo: "Aí vem o sr. sem noção e diz". Isso seria uma piada premeditada, mas o maior uso dessa frase vem geralmente depois de ter dado uma de sem noção. Perceba que geralmente a pessoa fala, percebe que não pegou bem e depois solta o clássico "tipo aqueles né", pra fugir. E o pior é que tem muita gente com essa mania bem acentuada, virou uma desculpa fácil. Cada vez mais a sociedade se afunda em hipocrisia, as pessoas fogem de tudo e continuam se enganando. E acham que me enganam.

Por favor não me internem, eu sou alérgico a salas acolchoadas.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Férias, praia e descanso quando sobrou tempo

Fim de ano foi difícil, cansativo e estressante.

E acabou do melhor meio possível. Sei que não ia conseguir descansar em meio a tanta diversão, mas até que tive meus momentos com as pernas pra cima.

Natal: com família, com um novo nível na arte de receber e dar presentes. Apareceu na minha vida um compromisso e prova de amor na forma de um porquinho da índia. Bem vinda à bagunça que eu chamo de vida Planky!

Fim de ano: com a galera na praia como manda a tradição. Sem eufemismos e contagiação de espírito natalino. A viagem teve lá seus problemas, mas foi ingenuidade minha (mais uma vez) achar que não teria. Mas foi pouco, muito pouco quase nada se comparado ao quanto a viagem valeu à pena. Novos amigos, velhos amigos, os amigos de sempre, juntos em formas diferentes e em climas diferentes até. Mas todo mundo que eu gosto e que fez meu 2009 estava naquela casa.

E como sempre, my honey.
Percebi isso ontem, meu ano foi muito muito corrido, e marcado por mudanças drásticas e novos aprendizados aparecendo. Foi um ano onde eu corri atrás do tempo perdido na adolescência preguiçosa (e muito bem aproveitada). E não foi fácil, faculdade, a entrada no mundo da música, o início da minha vida profissional propriamente dita. Foi pesado, e mesmo com todo a minha autoconfiança, acho que não teria conseguido sem o suporte que tive. Foi um ano de amadurecimento em todos os aspectos, e meu namoro me dando a força que eu precisava pra tudo isso. Sinto que esse ano que começou será um ano de muito amadurecimento sim, e em boa parte do meu relacionamento.

E nota final: ontem assisti "P.S.: Eu te amo" com o bom e velho Gerard Butler "Leonidas". Só queria deixar marcado que é um filme muito bom, com uma idéia muito boa de como se lidar com algo tão pouco explorado no cinema, e tão complicado. Para e pensa: onde existe uma pessoa pode existir uma história de amor. Onde existe uma morte pode existir uma história como essa. É um bom filme para pessoas que perderam pessoas queridas perceberem que a vida não acabou e que continuar a viver é realmente o que as pessoas que se foram iam querer ver de lá de cima.

Conselho pros marmanjos, se você realmente ama sua namorada/esposa não espere que você vá conseguir assistir esse filme e continuar com a pose de "eu não choro em filmes". Não, eu não chorei, mas eu sou uma pedra mesmo, e não boto muita fé em você.